Amo-te

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

AMO-TE...








PREFÁCIO (*)




[*] Prefácio do professor Manuel Luís que por gentileza leu e me fez algumas sugestões / correções a nível literário. A ele o meu muito obrigado.

POSFÁCIO


Era meu propósito inicial escrever um livro...
Acabaria, no entanto, por criar apenas um pequeno mundo de papel; um mundo que desabrocharia em poesia, tal como muitos outros pequenos mundos de juventude... um mundo íntimo, tal como muitos outros mundos de intimidade, que nos reporta para a procura de um EU ("quem sou Eu"), para o desabrochar de uma necessidade ("Quero ser Eu: novo, diferente, original..."), para a contínua descoberta desse Eu, nos seus momentos mais belos e angustiantes.
Concluído que está, questiono: Será realmente um livro?
Não sei!...
Mas, se de facto com tal se parecer, recomendo que como tal não o sintam...
Nada foi criado por acaso ou pelo simples prazer de divagar. Cada momento existiu algures, em algum tempo, em algum recanto do meu coração.
Por detrás de cada poema, de cada letra, de cada palavra, esconde-se todo um mundo de sentimento... encontrará decerto alguém como você, alguém como eu, ou possivelmente, alguém diferente de nós os dois.... talvez aquele Eu de plenitude que sempre procuramos e queremos ser.
Por último, resta-me apenas dedica-lo àquela que terá sido a principal culpada da sua existência:
Liberdade Carvalho, de seu nome.

FRASES (Carlos)




"Amo-te..."

“Não há amor como o primeiro![1]

“O primeiro amor que entra no coração é o último que sai da memória[2].”

“Ma Liberté… longtemps je t’ai gardée comme une perle rare… ma Libertée…[3]

“28º Degrés à l'ombre. C'est fou, c'est trop. On est tout seuls au monde…[4]

“O amor é a única razão pela qual vivemos...”

Quem não ama, não vive... está só, à espera de nada, sem saber porquê!”

“Um coração solitário não é um coração... é uma pedra, por vezes preciosa, mas sempre uma pedra!”

“não olhem para a maneira como escrevo o que sinto… olhem para o que sinto da maneira como escrevo

“Quando analisarem um poema meu, procurem ir ao fundo... encontrarão certamente alguém diferente de mim!”

“Se ela não for minha... o que será do meu coração?”

“Os teus olhos jamais o ocultaram… sei que por detrás sempre existiu um ser que sente, ama e deseja como eu…”

“Só pararei quando descobrir que não te amo... ou seja... nunca!”







[1] Popular
[2] Petit-Senn
[3] Serge Reggiani
[4] Maurice Jean François… inoubliable dans tes bras!

FRASES (Liberdade)





“Amei-te, Amo-te, Amar-te-ei sempre…”


“És uma pessoa muito especial desde aquele dia que nos conhecemos no comboio, lembras-te?”

“Sonho muitas vezes contigo…”

“Se cada vez que penso em ti caísse um pedacinho de mim…”

“Ajuda-me a compreender o significado da palavra Amor…”

“Eles não querem… chorei tanto, tanto, tanto…”

“Quero que sejas meu e de mais ninguém… morro de medo de te perder…”

“Estou louca por ti, posso não o demonstrar (o meu feitio é assim) mas é a pura verdade!”

“Todos nós somos tímidos perante a pessoa que amamos, entendes bobinho?”

“Quando conheceres o meu outro lado irás dizer que sou muito romântica…”

“Dizemos que a distância não é obstáculo, mas sabemos perfeitamente que é…”

 “Uma coisa é certa, também te desejo muito e não morro sem te ter a meu lado. Escreve isto que estou a dizer!”

 “Se gostares de mim de verdade, saberás esperar um tempo…”

 “Com muito amor… 1000 beijos da Liberdade”



AMOR É FOGO QUE ARDE SEM SE VER (*)


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luís de Camões




[*] Da Dadinha… “Espero que gostes deste soneto. Eu acho-o lindo… é dedicado ao teu aniversário.” 

ESTE INFERNO DE AMAR (*)


Este inferno de amar -como eu amo!
Quem m’o pôs aqui n’alma... quem foi?
Esta chama que alenta e consome,
Que é a vida -e a vida destrói
Como é que se veio a atear,
Quando -ai quando se há-de apagar?
(...)


Garrett



[*]  Dedicado ao Amor… que sinto por ti…